Temos
a tendência a acreditar ou pensar que cada Orixá é o reino ao qual está
associado, entretanto Orixá é muito mais do que isso, e é exatamente
esse “muito mais do que isso” que não conseguimos explicar em palavras;
mas, grosseiramente falando, é o amor de Deus espalhado e ao mesmo tempo
condensado em 7 raios básicos, destinados ao planeta Terra, que
objetivam, ao chegarem aqui traduzidos pelos diversos planos e
sub-planos pelos quais passaram, nos auxiliar no nosso karma, e que se
manifestam através das forças e reinos da natureza. O Orixá está na
natureza, mas não é apenas a natureza. Enfim... É mais uma benção de
Deus.
O
umbandista deve buscar o equilíbrio de todas estas forças através da
prática da caridade, do amor e respeito à natureza e às coisas de Deus. A
Umbanda se propõe, trazer o equilíbrio destas forças para as nossas
vidas. E não existe melhor forma de nos harmonizarmos com estas forças,
que se manifestam em nossos terreiros através de seus enviados de luz,
que sempre nos trazem palavras de consolo, amparo, força,
esclarecimento, caridade e amor, e assim fazer ultrapassar as paredes
físicas do terreiro de Umbanda a sua mensagem.
A Caridade é o objetivo principal do médium Umbandista.
A
Umbanda não se propõe a ser solução milagrosa para todos os problemas
de ordem material criados por nós, mas propõe que, através da
harmonização com as forças da natureza, encontremos amparo e alívio para
os nossos problemas.
Cada Orixá tem função específica e até as que são antagônicas se harmonizam frente as nossas necessidades, por Graça do Criador.
Todas
as energias emanadas pelos Orixás estando em equilíbrio nos tornam
pessoas melhores e facilitam a nossa passagem na Terra, por isso falei
em benção de Deus, e também em manifestações básicas e harmônicas dos
Orixás apesar de algumas manifestações serem antagônicas, mas no fundo
complementares. Tudo isso justifica e explica enfim o porquê é
fundamental o estarmos equilibrados aos sete Orixás básicos, explica o
porquê de não nos dedicarmos a um ou dois Orixás específicos apenas.
Sendo
que Orixá é a tradução mais evoluída do nosso sistema manifestada
através das forças da natureza, não poderíamos, nós, termos a mais pura
essência desses complexos etéreos. E sim a centelha desfocada que se
reflete, manifesta e influencia o médium. Que vem traduzida e
decodificada em uma linguagem compreensível para nós.
A
formação do arquétipo de cada um depende do grau evolutivo do médium, e
contribuições dadas a sua formação, tais como, nível de consciência de
vida de acordo com sua visão espiritual; qualidade da aprendizagem feita
de encarnação para encarnação; historicidade cultural nesta encarnação;
formação familiar e serviços prestados à comunidade em forma de
caridade.
Quanto
mais o médium trabalha em função da sua melhoria como ser humano, maior
e melhor é a qualidade da influência vinda das mônadas do astral,
pertencentes aos regentes da coroa mediúnica, ou seja, menos impurezas
ele absorverá, já que seus sentimentos se tornarão forte filtro.
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